O Meteorito dos Homens AB e Surdos
O Meteorito dos Homens Ab e Surdos é o meu primeiro livro de poesia, que escrevi entre os 15 e os 24 anos de idade.
Tempo virá em que a velocidade que brinca conosco em nossos objetos tecnológicos e teleológicos astronaves satélites meios de comunicação palavras computadores etc. Essa velocidade se libertará dos modelos que a nossa concepção
Tecnológica e teleológica e ontológica via percepção específica do cosmos inconcebível das forças e formas não pré-datadas, i. e. pré-formalizadas pela nossa modulação de forma humana que produz quantificações e qualificações do real enquanto real que pode ser experimentado pela nossa cognição e inteligência na práxis seca que nos assegura sentido inteligibilidade segurança de percepção etc.
Tudo isto está e sempre esteve por um fio mais fino que um cabelo tudo isto depende de um equilíbrio de forças super sutil e instável e eventualmente se solta em danças de delírios a partir de certos movimentos particulares que podem soltar essa espécie de fibra e permitir outras experimentações que à falta de qualquer referencial social i. e. intraespecífico são apenas consideradas idiotias ou qualquer avaria na constituição e/ou equilíbrio eletrostático ou quimiosmótico daquele determinado indivíduo que pode ser penalizado como uma precaução contra o caos à porta batendo com suas espadas de fogo na mão, nos esperando do lado de fora desta porta de paraíso que se converteu em prisão. Mas tempo virá, repito, em que a velocidade libertada de nossas formações estruturais modelizantes esvoaçará com sua cândida doçura demoníaca de velocidade pura e livre produzindo mais que delírios mundos e mundos e mundos reais e finalmente livres então vamos sem sujeito rir e rir e rir e rir e rir.
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