O HOMEM SECRETO

O HOMEM SECRETO
O Homem Secreto, quem é ele?

Conhecê-lo e, mais ainda, compreendê-lo, é achar o cidadão midiatizado, aquele que pode estar à mercê de processos de captura por parte da mídia eletrônica.

É a marca indelével da sociedade contemporânea exercendo um controle onde se pode observar a materialização de poderosos instrumentos de convencimento e de sedução de corpos.

O Homem Secreto, cuja identidade somos nós, se desnuda neste romance, somando a literatura à filosofia e criando um estreito relacionamento, que retrata magistralmente as dimensões do conhecimento humano, caracterizando uma linguagem marcadamente de questionamentos, possibilitando a exposição do pensamento de forma concreta.

Ambas agora associadas buscam aspectos sólidos de discussão de vários significados possíveis para questões do homem e sua filosofia de vida.
O Homem Secreto, somos nós.

ROCAMBOLE DE CARNE À COPACABANA

ROCAMBOLE DE CARNE À COPACABANA
Um autor desconhecido descobre que a obra pela qual deu sua vida foi roubada, misteriosamente, e decide ir à Bienal do Livro para assassinar o ladrão, em sua noite de autógrafos.

Romance, mistério, suspense, ação, emoção e surpreendentes revelações históricas, neste “rocambole”, escrito em parceria por três escritores magistrais.

Quem realmente escreveu o livro? Quem é o larápio? Tente descobrir você quem é o verdadeiro autor.

Rocambole de carne à Copacabana mostra-se um romance policial na mesma medida em que escapa desse rótulo (e de qualquer outro). Seus autores-cozinheiros manejam os ingredientes sumariamente mencionados, dosando-os com irreverência e libido. Um pastiche de chiaroscuro, com sombras que não mais inundam a tela do espectador, limitando os contornos dos corpos ficcionais presentes e colocando-o (assim como seu protagonista) em dúvida acerca do que se vê. Não, o Rocambole de carne, como o prato que lhe dá nome, ilude às claras: as formas, aqui, são malea.

Alimento feito à base de calor, aqui é o calor carnal que o erige, que lhe dá forma e o deixa no ponto. Volta-se contra toda uma tradição literária popularesca, mas ousa ao adentrar nesse calor humano que, muitas vezes, falta nas obras do gênero – as quais são muito limpas, brilhantes e cheirosas. Nem por isso cai no pessimismo descritivo das obras realistas/naturalistas do século XIX. O romance é preenchido por uma ficção cheia de ironias, sarcasmos e humor negro. É como uma comédia humana: uma ficção que até se baseia no real, que busca o real como influência, mas que nunca se esquece de que é, de fato, ficção. No fim, o que o romance aponta a seus leitores é a intrínseca e insolúvel ligação entre ficção e vida real: elas se mesclam e, assim, devem ser saboreadas.

Larápio

Larápio
Na velocidade da luz, Larápio produz monólogos profundos misturados a diálogos de Torre de Babel em que a gritaria de vozes cria um coral de sinfonias batucadas no pandeiro da alma. Crítica e anti-crítica permanentes jorram de suas poesias, e todas elas dominadas pelo desejo de Eros, do amor e do amar, e quanto mais confusão e pecados, mais perdão e mais perdoar. São cânticos das religiosidades da Nova Era de um mundo Brasilificado, aonde toda dor encontra um eco e um super-contraponto de fulgurante e retumbante humor. Este poeta é profeta e pensador pré-socrático do Brasil universal do século XXI!!!!

Depois de ler este Larápiouma atmosfera de felicidade oceânica me invade, e começo a meditar sobre os desdobramentos que sua leitura me oferece em direção aos labirintos de outros universos, universos paralelos que vão brotando sem cessar incendiados pela labareda inicial de sua imaginação, e sei que este Larápio e multiplicador de tesouros da alma e do bem, merece mais do que um milhão de anos de perdão, merece na verdade um milhão de anos de exaltação, porque seus versos, sua mensagem, seus enigmas, sua pessoa, vive banhada e iluminada em permanente e eterna graça divina!!!!

Texto de Jorge Mautner